JA QUE ESTAMOS NUMA DE ALENTEJANOS!!!

Um alentejano, que era o mais pobre da aldeia e por isso só tinha uma velha bicicleta, aparece no Café Central com um carro «último modelo» - descapotável, desportivo,etc.. Admirados, perguntam os conterrâneos:

- "Atão cumpadri, onde arranjou esse carrinho?"

- "Nem calculam! Lá na estrada, vi uma moça (por acaso, ben getosa) a chorari e perguntê: - "Atâ qu'é que se passan?" Disse-me:

- "Veja lá, um carrinho novo, tão caro, e já avariado."

Foi atão que ê abri o motori, liguê dois fios e pronto, o carro estava arranjado.

Incrédulos, os outros continuam a ouvir o relato.

- "Atão, ela puxou-me para trás dum chaparro, despiu-se toda e disse-me:

- "Para se pagar do trabalho que teve, dou-lhe o que quiser.

-" E ê aceitei: meti-me no carro e abalê com eli"...

Em coro, comentam os outros:

- "Ora isso é que vossemecê fez muito ben. De certeza que a roupa da moça também nã lhe servia"

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Ah moço!!!

Esta é uma reprodução (o mais fiel que a memória permite) de uma conversa real ouvida numa taberna em Milfontes.

"Ia ê mais o mê Zéi na á-motorizada velha dêli (que ele nova nã têim), lá numa vereda do canáli. E o mê Zéi só acelarando, acelarando acelarando.E ê só dezía ó mê Zéi:

- Zéi, vai lá mais devagári, senã a gente inda vai caíri.

O mê Zéi, bruto que nem uma porta, acelarando, acelarando, acelarando. Atão eu gritei pró mê Zéi:

- Zéi, para lá esta porra, senã agente ia vai bater com os cornos aí na verêda..

O mê Zéi nã fez caso nenhum, ... moço dum cabrão! Atão nã éi quê tinha razão?! Ora a á-motorizada fugiu e o mê Zéi nã a conseguiu sigurári... Caiu o mê Zéi, caí eu, e fomos os dois bater com os cornos na vereda do canáli. Só o mê garrafanito é quê nã largui.

hehhehhh Bom dia !!!
beijinhos